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PROSSEGUINDO COM A quase REVISTA

 

Em seu segundo número, Contemporânea, nossa quase revista, segue seu propósito de colocar ideias em movimento. São sete os textos. Em Arte e Crítica podemos ler um comentário de Michelle Gonçalves sobre o filme Cheyenne – This Must Be The Place (Aqui é o meu lugar), de Paolo Sorrentini, em que  Sean Penn incorpora as diabrites de um rockstar anacronicamente gótico a reconstruir uma memória que ele ainda não conhece.

Em Cultura do Futebol temos duas contribuições. A primeira é de Mozart Maragno, cujo tema é o lugar e as expectativas que o futebol encontra no imaginário e nas demandas nacionais no contexto dos Jogos Olímpicos. Logo após publicamos a primeira resenha de Contemporânea, de Carlus Augustus Jourand Correia, sobre o livro O Jogo da Minha Vida: história e reflexões de um atleta, de Paulo André, zagueiro do atual campeão da Copa Libertadores da América, O Corinthians Paulista. Carlus mostra as ambiguidades do discurso nativo, apontando também em sua fecundidade como fonte histórica e sociológica.

Política e Sociedade reúne três contribuições, todas sobre os Jogos Olímpicos. A primeira, escrita por mim, é uma reflexão sobre os Jogos como fenômeno contemporâneo, nascentes junto com os primeiros suspiros do que Eric Hobsbawm chamou de short century, mas em movimento que se atualiza em tempos em que tudo parece ser imagem. Wagner Camargo comenta o desempenho brasileiro nos Jogos de Londres, analisando-os nos termos das posições geopolíticas das nações olímpicas, dos investimentos nacionais e das expectativas que temos sobre o sucesso e o fracasso de nossos atletas. Finalizando esta seção, Michelle Gonçalves narra uma experiência como espectadora presente nas últimas Olimpíadas, mostrando como o prazer sensorial corresponde, em certa medida, àquele identificado por Hans Ulrich Gumbrecht, o de fruir a beleza dos esportes.

Educação recebe um breve texto meu sobre a importância da educação infantil para a formação das crianças, em especial no que se refere, no interesse desta consideração, à formação para a vida pública e ao combate contra todo tipo de obscurantismo.

Contemporânea segue recebendo textos, sempre procurando conversa livre, a boa polêmica, o livre pensamento. Sintam-se convidados a ler, criticar, escrever.

 

Ilha de Santa Catarina, 20 de setembro de 2012.

Alexandre Fernandez Vaz

CONTEMPORÂNEA - Número 02 - Agosto de 2012
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