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CONTEMPORÂNEA - Número 06 - Dezembro de 2016

CONTEMPORÂNEA: segue nossa quase revista

 

A Contemporânea: uma quase revista chega ao seu sexto número, o terceiro de 2016, embora já estejamos em 2017. Se a cronologia é uma convenção que, obviamente, seguimos, vale jogar um pouco com ela e deixar que esta edição seja uma espécie de presente natalino tardio.

Três textos compõem a seção dedicada à Arte e Sociedade, abrindo com um comentário analítico de Michele Bete Petry sobre a exposição de Fernando Botero em Belo Horizonte. Nele colocam-se as perguntas sobre o lugar do excesso em sua obra, em favor do humor e da política, e, intrinsecamente, da expressão. Logo após, dois filmes são resenhados, O sonho de Cassandra, de Woody Allen, por uma dimensão trágica da existência, e Bastardos Inglórios, de Quentin Tarantino, dizendo da perspectiva paródica da história. O primeiro é de Jason Lima e Silva, o segundo de Alexandre Fernandez Vaz. Avança a Contemporânea com duas análises de Política e Sociedade, a primeira de Jaqueline Conceição, um panorama sobre a vida e a obra de Angela Davis, importante intelectual contemporânea, cujo clássico Mulheres, raça e classe acaba de ser lançado no Brasil, a seguinte de Wagner Xavier Camargo, uma necessária reflexão sobre corpos transgêneros, tomando o esporte como espaço de experiência. Fecham esta Contemporânea dois relatos sobre os Jogos Olímpicos e os Paralímpicos, acontecidos recentemente no Rio de Janeiro, compondo a seção Cultura do Esporte. Danielle Torri se ocupa principalmente dos Paralímpicos e das contradições que ele faz expressar para a vida na “cidade maravilhosa”, enquanto Michelle Carreirão Gonçalves desvenda algo das entranhas dos Olímpicos ao narrar sua experiência como árbitra da competição de atletismo. 

Estamos com o número 7 em vista. Ele promete ser tão bom quanto este, mas para tanto precisamos que nossos leitores e nossas leitoras escrevam e nos enviem seus textos.

Colônia/Berlim (mas também Rio de Janeiro, Campinas, Montevidéu), dezembro de 2016, janeiro de 2017.

Alexandre Fernandez Vaz

(e Michelle Carreirão Gonçalves, Wagner Xavier Camargo, Raumar Rodríguez Giménez).

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